Anderson Torres diz ter vivido 'dia mais amargo' da vida e defende punição

Com a exoneração do cargo anunciada, ele classificou os episódios de vandalismo como “caso de insanidade coletiva”.

Anderson Torres | Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília
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O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, publicou nas redes sociais, na madrugada desta segunda-feira, 09 de janeiro, um pronunciamento condenando os ataques ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. Com a exoneração do cargo anunciada ainda durante a tarde de domingo, ele disse que “viveu o dia mais amargo” da vida pessoal e profissional e classificou os episódios de vandalismo como “caso de insanidade coletiva”.

Na manhã desta segunda, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a exoneração de Anderson Torres.

Mais cedo, a Advocacia-Geral da União havia pedido ao STF a prisão de Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro. O secretário exonerado está de férias em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos.

Anderson Torres se manifestou nas suas redes sociais - Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

No comunicado, Torres disse que os atos “são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no país". “Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbaries que assistimos. Estou certo que esse execrável episódio será totalmente esclarecido, e seu responsáveis exemplarmente punidos", afirmou.

No pedido para que seja preso, a AGU argumenta que os atos “importam prejuízo manifesto ao erário e ao patrimônio público e também causam embaraço e perturbação da ordem pública e do livre exercício dos Poderes da República, com a manifesta passividade e indício de colaboração ILEGAL de agentes públicos”.

As informações são do O Globo

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