O ministro e presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão preventiva de Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, acusada de participação no ataque aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Conhecida como Fátima de Tubarão, ela foi detida durante a terceira fase da Operação Lesa Pátria, em 27 de janeiro de 2023, 19 dias após os atos criminosos. Fátima ganhou notoriedade após aparecer em vídeo durante o ataque, proferindo declarações incisivas.
SOLTURA REJEITADA
Nascida em Tubarão, Santa Catarina, Fátima está atualmente presa na Penitenciária Sul de Criciúma (SC), após denúncia da Procuradoria-Geral da República. A defesa dela havia solicitado sua soltura alegando problemas de saúde, porém, o pedido foi rejeitado por Moraes, que destacou a necessidade da medida para interromper atividades criminosas.
O ministro, relator do caso, argumentou que há indícios robustos da participação de Maria nos ataques em Brasília e que a medida de prisão preventiva é justificada pela periculosidade social e influência dela sobre outros envolvidos.
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