O mais recente (e ruidoso) escândalo sexual pode ter sido uma farsa. Em maio, o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn foi acusado de tentar estuprar uma camareira de 32 anos do hotel Sofitel, em Nova York. O caso tirou o francês do FMI e da corrida presidencial da França - em que Strauss-Kahn já era favorito oponente para o atual presidente Nicolas Sarkozy. As investigações, contudo, levaram o depoimento da camareira perder credibilidade. Na última quinta-feira , o livro com a biografia oficial de Strauss-Kahn foi lançado. Nele, o biógrafo Michel Taubmann tenta defender a tese de que tudo não passou de um complô político.