Além de Bolsonaro, Valdemar também vira alvo de busca e apreensão da PF

No total, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro | Reprodução
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Em uma decisão surpreendente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregue seu passaporte em um prazo de 24 horas, como parte da Operação Tempus Veritatis. A ação investiga uma alegada "organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder".

Nesta quinta-feira (08), a operação resultou na prisão de dois ex-assessores especiais de Bolsonaro, Marcelo Câmara e Filipe Martins, além de outros militares. A ação da Polícia Federal (PF) também visa figuras proeminentes como Braga Netto, Augusto Heleno, Valdemar Costa Neto e outros aliados do ex-presidente.

No total, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Estas incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

A operação está sendo conduzida em diversos estados do Brasil, incluindo Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Segundo a Polícia Federal (PF), a Operação Tempus Veritatis é resultado da delação de Mauro Cid e de investigações anteriores. Além dos ex-assessores de Bolsonaro, a ação também teve como alvo dois militares da ativa. O Exército está acompanhando alguns dos mandados em apoio à PF.

A operação envolve 16 militares, incluindo membros das Forças Especiais do Exército, conhecidos como "kids pretos", uma unidade existente desde 1957, segundo informações fornecidas pelo próprio Exército. A complexidade e amplitude da operação indicam um novo capítulo nas investigações envolvendo o ex-presidente e seus associados, colocando o cenário político brasileiro em um momento de grande tensão.

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