O vice-presidente Geraldo Alckmin utilizou o X (antigo Twitter) para destacar seis pontos a favor da alteração da escala 6x1. Ele argumenta que a mudança pode aumentar a produtividade e oferecer mais flexibilidade, especialmente para mulheres e trabalhadores sem acesso ao teletrabalho.
Alckmin também escreveu acerca dos benefícios como maior tempo para requalificação profissional, melhorias na saúde e no sono, além de contribuições sobre o consumo e a inovação. A proposta sugere quatro dias de trabalho semanais, mantendo oito horas diárias e salário intacto, com redução para 36 horas semanais.
pec encabeçada pelo PSOL
O debate ganhou força com a PEC protocolada no Congresso, encabeçada pelo PSOL. Parlamentares destacam que o modelo pode trazer avanços na saúde mental dos trabalhadores e alinhar o Brasil a práticas adotadas em países desenvolvidos. A proposta respondeu à resistência do ex-presidente Jair Bolsonaro, que criticou a ideia e chamou o tema de “areia movida”. Apesar disso, Bolsonaro orientou sua bancada a agir com cautela, evitando a oposição frontal para não perder o apoio popular.
salário mínimo de R$ 10 mil
Durante evento em Brasília, Bolsonaro ironizou ao sugerir um salário mínimo de R$ 10 mil na PEC, destacando possíveis impactos negativos na economia. Ele também alegou que a proposta do governo é “enganosa”, pois não prevê jornadas fixas de quatro dias. Apesar das críticas, o ex-presidente reforçou a importância da estratégia política, exigindo que sua bancada provocasse o Executivo sobre o tema. Segundo ele, a PEC exige debate amplo e precisa ser rejeitada sem confrontos diretos.
A discussão em torno da escala 6x1 está inserida em um contexto maior, onde Bolsonaro busca fortalecer a influência do PL no Congresso. Ele enfatizou a necessidade de alianças com outros partidos para consolidar posições estratégicas na Câmara e no Senado. A composição com lideranças como Arthur Lira e Davi Alcolumbre foi citada como fundamental para o crescimento da direita no cenário político.
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