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Alckmin defende combate a organizações criminosas por terra, mar e ar

Vice-presidente destacou necessidade de união entre governos e citou nova lei sancionada por Lula que endurece penas contra facções

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu nesta segunda-feira (3) uma atuação integrada e ampla no combate às organizações criminosas. Segundo ele, o enfrentamento deve ocorrer “por terra, mar e ar”, com o envolvimento conjunto das forças de segurança de todas as esferas de governo.

Organização criminosa deve ser enfrentada por terra, mar e ar. Então, todo empenho nesse trabalho”, afirmou Alckmin a jornalistas durante participação no Fórum Paulista de Desenvolvimento (Fopa 2025), realizado em Itu, no interior de São Paulo.

União entre governos

Durante o evento, o vice-presidente reforçou que o combate ao crime organizado exige coordenação entre os níveis municipal, estadual e federal. Para ele, o sucesso no enfrentamento das facções depende de estratégias de inteligência, tecnologia e integração policial.

É possível, sim, ter um trabalho eficaz, com inteligência, com tecnologia, com policiamento ostensivo, ofensivo, preventivo, com investigação e sistema penitenciário”, declarou Alckmin, lembrando os resultados alcançados durante seus mandatos à frente do governo de São Paulo.

O vice-presidente destacou que, durante sua gestão, os índices de homicídio caíram de mais de 12 mil por ano, em 2001, para cerca de 2.900 em 2018, demonstrando, segundo ele, que políticas de segurança articuladas podem gerar resultados concretos.

Nova lei e projeto antifacção

Alckmin também mencionou a recente lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que endurece as penas para crimes ligados a facções e organizações criminosas. O texto também amplia a proteção a agentes públicos e processuais envolvidos em investigações e ações contra o crime organizado.

Além disso, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei antifacção, com medidas voltadas à prevenção e repressão de atividades criminosas estruturadas em nível nacional.

Contexto e desafios

A fala de Alckmin ocorre em meio a uma crescente preocupação do governo com o fortalecimento de grupos criminosos no país, que têm ampliado sua atuação em fronteiras, portos e até no controle de rotas aéreas usadas para o tráfico de drogas.

O vice-presidente afirmou que a estratégia de combate precisa ser abrangente e permanente, envolvendo desde ações de repressão até políticas de prevenção social.

“O enfrentamento do crime organizado deve ser uma prioridade nacional”, concluiu.

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