Na última terça-feira (19), o policial federal Wladimir Matos Soares, de 53 anos, foi preso sob a acusação de colaborar com um plano golpista durante o período de transição presidencial, vazando informações sobre a segurança de Luiz Inácio Lula da Silva. Após ser detido, decidiu colaborar com as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).
De acordo com informações obtidas pela jornalista Daniela Lima, da GloboNews, inicialmente Soares tentou resistir à abordagem dos agentes, ocultando seu telefone celular. Contudo, a tentativa foi frustrada, e o aparelho acabou sendo apreendido.
Com a prisão decretada e o dispositivo sob análise, o acusado resolveu prestar depoimento. Fontes ligadas ao caso indicam que Soares forneceu um relato extenso, trazendo detalhes considerados cruciais para o avanço das investigações, que já estavam em estágio avançado.
Além de Soares, quatro militares do Exército também foram presos. Todos são suspeitos de integrar um grupo que discutia estratégias para impedir a posse de Lula por meio de um golpe de Estado. O plano incluiria ações extremas, como os assassinatos do presidente, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.