O advogado piauiense José Norberto Campelo foi escolhido na noite desta segunda-feira (18) para compor o quadro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele obteve 23 votos ficando em primeiro lugar na votação. Em segundo ficou o capixaba Luiz Claudio Allemand com 22 votos. É a primeira vez que um piauiense vai compor o conselho.
Na terceira colocação ficou a advogada Gisela Gondim com 10 votos. A reunião do conselho federal terminou por volta das 20h15.
Para Norberto Campelo, essa indicação proporcionará à advocacia piauiense o fortalecimento dos pleitos do Poder Judiciário. “Ter um advogado piauiense na composição do CNJ, possibilitará maior aproximação da Seccional com o órgão, bem como maior projeção no âmbito nacional e melhorias substanciais para a Justiça do Estado”, declarou.
Para o presidente da Seccional, Willian Guimarães, a escolha do conselheiro implicará em benefícios para o Poder Judiciário do Piauí. “O conselheiro federal Norberto Campelo tomará assento no órgão da cúpula do Poder Judiciário, no qual certamente lutará para a obtenção dos meios indispensáveis à melhoria da nossa Justiça. O Tribunal de Justiça do Piauí figura há alguns anos nas últimas colocações nos índices de produtividade, trazendo prejuízo aos jurisdicionados. Temos convicção que a escolha de um piauiense contribuirá decisivamente para a mudança dessa triste realidade. A esperança se renova e confiamos no espírito público desse combativo advogado”, concluiu.
As inscrições para o CNJ foram abertas pelo Conselho Federal da OAB no dia 9 de abril e terminaram no dia 20.
Os advogados eleitos serão ainda sabatinados pelo Senado Federal e deverão ter os nomes aprovados pelo plenário da Casa, para então serem nomeados aos cargos pela presidente da República.
O CNJ é uma instituição pública que exerce o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. É composto por 15 membros com mais de 35 anos e menos de 66, com mandato de dois anos, admitida a recondução por mais um.Como função estratégica, o CNJ ajuda no planejamento do Poder Judiciário, fazendo o levantamento estatístico do movimento judiciário de todo o país, indicando a produção dos magistrados e também os maiores litigantes que movimentam os órgãos judiciais.