Com o alto fluxo de pacientes do Maranhão para a capital piauiense, a Secretaria Municipal de Saúde de Teresina espera ser ressarcida pelo atendimento aos moradores das cidades do Estado vizinho, a questão, porém, se arrasta a anos. Sem solução neste ano, a esperança é que o imbróglio seja resolvido com o novo governador maranhense, Flávio Dino.
Em entrevista ao Jornal Meio Norte, o secretário municipal de saúde, Aderivaldo Andrade, revelou que pretende programar um diálogo ainda neste ano.
"O Ministério da Saúde não deu uma resolução, esperamos entrar em um entendimento com a nova gestão do Maranhão e até janeiro resolver a situação, pois do jeito que está não dá para continuar, está sacrificando demais todas as áreas", disse.
Para Andrade, os problemas no Hospital de Urgência de Teresina são orquestrados pela demanda demasiada, principalmente das cidades do leste maranhense.
"Tem o interior do Piauí, mas com o agravante do Leste do Maranhão com 1,5 milhão de pessoas, que a única UTI que tem pra eles é a do HUT, e essa sobrecarga é visível", ressaltou.
O secretário revelou que acredita na eficiência dos serviços oferecidos no hospital e garantiu que sem os pacientes vindos de fora, a melhoria no atendimento seria mais visível.
"O HUT está dentro dos padrões e digo mais, se atendessem apenas os pacientes do Piauí estaria muito bem, mas também há essa demanda de pessoas de outros Estados, principalmente o Maranhão, mas população fique tranquila que há pessoas sérias resolvendo os proble- mas", finalizou.
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