Acaba hoje o prazo para Marina Silva pensar sobre candidatura em eleições

O objetivo da ex-senadora era concorrer à presidência da República pela sua própria agremiação.

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Depois de convocar a imprensa para anunciar que ainda não tinha uma definição sobre seu futuro nas eleições de 2014, Marina Silva tem somente este sábado (5) para se filiar a algum partido se quiser se candidatar ao Planalto no ano que vem.

O objetivo da ex-senadora era concorrer à presidência da República pela sua própria agremiação. No entanto, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou, nesta quinta-feira (3), o registro para o Rede Sustentabilidade, Marina está conversando com dirigentes da organização, e analisando convites de pelo menos sete partidos que têm interesse em apoiar sua candidatura.

A ex-senadora declarou que a decisão é difícil, e que não há "um pensamento homogêneo" entre os organizadores do Rede. Marina comparou a complexidade do momento com a dificuldade que enfrentou quando perdeu a mãe.

? Já me deparei com situações muitos complexas na minha vida. A primeira delas foi quando eu perdi a minha mãe. A segunda foi o processo difícil de sair do Partido dos Trabalhadores, e a terceira é essa decisão que eu terei de tomar.

Para tomar a decisão, Marina afirmou que vai analisar qual postura será mais coerente com seu ideal de renovação da política e das instituições. Ela admitiu que está sendo assediada por vários partidos e analisa se algum deles tem o mesmo entendimento que ela.

? Vai pesar na minha decisão a disposição dos que estão preocupados com a ideia de que a gente tem que quebrar essa polarização de situação por situação e oposição por oposição. Nós temos desafios enormes que devem se configurar numa agenda de reformas.

Rede

A secretaria jurídica do Rede decidiu não recorrer da decisão do TSE. O entendimento da agremiação é de que o partido já existe, uma vez que tem programa e representação social em todo País.

No entanto, a legenda não conseguiu o número mínimo de assinaturas (492 mil) para comprovar que tem apoio popular e por isso teve o registro negado.

Marina Silva culpa a ineficiência dos cartórios eleitorais, que, segundo ela, não entregaram no prazo as certidões de validação das assinaturas.

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