Decisão será feita “no momento certo”, diz Wellington Dias

Enquanto isso, Dias ressalta que está mantendo as conversações com todos os partidos

Wellington Dias | Efrém Ribeiro
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Depois de anúncio de que permanecerá no mandato até 31 de dezembro, o governador Wellington Dias enfatizou que ?não há mais pressa? em anunciar o candidato ao governo pela base aliada. O argumento do petista é de que é preciso amadurecer a ideia e intensificar as conversações com todos os partidos da base aliada. A decisão, segundo Dias, será feita ?no momento certo?, podendo ser tomada até junho, nas convenções partidárias, prazo final para o lançamento das candidaturas.

Enquanto isso, Dias ressalta que está mantendo as conversações com todos os partidos. ?É preciso ter paciência e muita calma. Agora, não tem nenhuma urgência maior. Por isso trabalharemos isso com tranquilidade?, pontua, acrescentando que o seu desejo é poder definir logo os nomes, mas que não tomará decisões precipitadas.

O governador respondeu ainda às críticas de membros da oposição que chegaram a afirmar que o governador estaria blefando ao anunciar que ficaria no cargo até o final do seu mandato. ?A oposição cuida do que é da oposição. Da situação dos governistas cuido eu. Estamos tranquilos quanto a isso?, diz, sem negar e nem confirmar que a decisão de permanecer no quadro poderá ser alterada, até 2 de abril, prazo final de desincompatibilização. O petista destacou que todas as decisões tomadas até agora foram pensadas e refletidas, tendo como foco principal, o povo do Piauí. ?É nisso que temos que focar. As decisões serão tomadas pensando em todos os piauienses?, garantiu.

Campanha de Dilma ? Considerado o articulador da campanha da ministra Dilma Rousseff (PT) no Nordeste, Dias destacou que vem tratando por meio de suas viagens e com as lideranças uma maneira de enfatizar e ampliar a presença da ministra no Nordeste. ?Cada Estado tem suas lideranças locais. Mas estou buscando apresentar um quadro geral da situação. Com base nisso, faremos alguns entendimentos para melhorar sua presença.

Foi isso que fiz em 2002 e 2006 com o Lula?, explicou, acrescentando que tem observado o sentimento de continuidade do projeto não só no Piauí mas em todo o país. Paralelo a isso, o governador destacou que, como condutor do processo sucessório no Estado, não pode esquecer de tratar da campanha dos candidatos piauienses.

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