Além das disputas ideológicas e articulações eleitorais, a política frequentemente é abalada por escândalos sexuais que podem influenciar a permanência de líderes no poder. Esses episódios, amplamente divulgados pela mídia, continuam a ser objeto de discussão pública.
Um caso notório envolveu Anthony Weiner, político Democrata, que em 2011 foi forçado a renunciar após o vazamento de mensagens de teor sexual enviadas a uma seguidora nas redes sociais. Inicialmente negando as acusações, Weiner acabou admitindo seu comportamento inadequado, o que resultou em sua saída do Congresso.
No Brasil, nos anos 90, um escândalo ganhou destaque quando um romance entre os ministros Zélia Cardoso de Mello e Bernardo Cabral veio a público, causando repercussões no governo de Fernando Collor de Mello, primo de Zélia.
Outro episódio relevante ocorreu em 2007, quando a revista Veja revelou um relacionamento entre o senador Renan Calheiros e sua assessora Mônica Veloso. Renan negou as acusações, mas Mônica confirmou o caso, gerando grande controvérsia.
PADRE COM FILHO
Em 2009, o ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, foi envolvido em um escândalo sexual. Antes de entrar na política, Lugo era padre e foi acusado por uma adolescente de ser o pai de seu filho. Inicialmente negando, ele posteriormente reconheceu a paternidade. Outras mulheres também alegaram ter tido relacionamentos com ele, aumentando a polêmica.
Nos Estados Unidos, em 2007, o senador republicano Larry Craig de Idaho foi preso por conduta imprópria com um homem em um banheiro público. Craig se declarou culpado e, pressionado por seus colegas, anunciou sua intenção de renunciar, encerrando sua carreira política.