Um voo da TAP que deixaria o Aeroporto do Galeão, na tarde de sábado (24), foi cancelado quando uma passageira tentou embarcar com um cão de serviço para Portugal. A empresa se recusou a cumprir a decisão judicial que determinava o embarque do animal.
Um gerente da empresa foi autuado pela Polícia Federal por desobediência à decisão.
Tedy, como é chamado o cão de serviço, precisava ser levado para uma criança de 12 anos com espectro autista que está há 1 mês e meio em Lisboa. A companhia aérea TAP informou à família que não transportaria o cão na cabine e sugeriu que ele fosse no bagageiro. Mas a passageira não concordou.
"Só precisamos que eles deixem a gente embarcar. Preciso levar o Tedy até a minha irmã. Ela está mal, estressada. O cão já perdeu 5 quilos distante dela", contou Hayanne, que está preocupada com a autorização de viagem concedida ao cão.
O voo estava marcado para decolar neste sábado às 15h40. Um segundo voo deveria ter deixado o Galeão às 20h25, mas atrasou. De acordo com outros passageiros que aguardavam para embarcar, o check-in começou às 23h45.
A validade do Certificado Veterinário Internacional (CVI), que também autoriza a viagem do animal, expirou neste domingo (25).
A passageira informou que a companhia conseguiu uma liminar para que o segundo voo decolasse. Como o cão não foi autorizado, a mulher também não embarcou nesse voo. "Voltamos para casa. Na segunda feira entraremos com mais um pedido", explicou.