Vizinha acordou com barulho no horário em que família foi morta

Mulher afirma que ouviu um estouro por volta de 0h da última segunda-feira (5)

Marcelo (foto) é o principal suspeito de ter matado a família | Reprodução
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Quase uma semana após a morte de cinco pessoas de uma família de policiais militares, uma vizinha deles, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, afirmou ter ouvido barulhos na noite em que os assassinatos teriam acontecido. No entanto, a mulher não soube identificar se eram tiros.

Roseli Aparecida mora em frente à casa da família Pesseghini. Ela disse que acordou com um estouro alto por volta de 0h de segunda-feira (5), o horário em que a polícia acredita que as quatro pessoas tenham sido baleadas.

? Eu não sei se era moto, eu não sei se era tiro, mas para mim, era escapamento de moto.

A Polícia Civil aguarda os laudos que podem indicar a hora aproximada das mortes e se as vítimas estavam dopadas quando foram atingidas por tiros na cabeça. Até o momento, as investigações apontaram que o principal suspeito dos crimes é Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, filho do casal de policiais militares Andréia e Luís Marcelo Pesseghini. O menino teria se suicidado cerca de 12 horas após as mortes dos familiares. Além dos três, os corpos da avó do adolescente e da tia-avó também foram encontrados, em outra casa no mesmo terreno.

Após as casas serem liberadas pela perícia, alguns parentes estiveram no local retirando móveis e objetos. Na sexta-feira (9), o portão amanheceu pichado.

Parentes e amigos participaram de uma missa de sétimo dia, na noite de sábado (10), em memória dos mortos na chacina.

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