O advogado de Adriana Almeida, conhecida como "Viúva da Mega-Sena", afirmou neste sábado que sua cliente quer que as investigações sobre a morte do marido, o ex-lavrador Renné Senna, sejam retomadas. Nesta madrugada, ela foi absolvida em julgamento em Rio Bonito (RJ), após ser acusada de planejar a morte do companheiro, executado em 2007, dois anos após ele receber o prêmio de R$ 52 milhões na loteria. Com a decisão, ela ganhou novas chances de herdar 50% da fortuna estimada hoje em R$ 100 milhões.
A promotora de Justiça Priscila Naegele pediu que não fossem condenados, por falta de provas, os outros três acusados que estavam sendo julgados: Janaína Silva de Oliveira da Costa, Ronaldo Amaral de Oliveira e Marco Antônio Vicente. Eles também acabaram absolvidos. O julgamento dos quatro réus durou cinco dias e foram ouvidas 17 testemunhas.
Os outros acusados do crime, os ex-seguranças do milionário Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira já haviam sido julgados e foram condenados, em 2009, a 18 anos de prisão pelo assassinato.
Marcus Rangoni, advogado da filha do milionário, Renata, afirmou que tentará anular a decisão judicial. A promotora entrou com recurso contra a absolvição de Adriana.