O vigilante da instituição bancária da cidade de São Mateus, no Maranhão, que trocou tiros com um assaltante na manhã de segunda-feira, 20 de junho, informou através de um áudio compartilhado em um grupo de WhatsApp que o detector de metal da porta do banco não identificou o ferro na perna de Nilton César Silva Aguiar e nem o revólver calibre 38 que ele estava portando.
Nilton César acabou vindo a óbito na troca de tiros. Ele era foragido da Casa de Custódia desde o dia 5 de abril de 2021, onde cumpria pena por ser acusado de matar um policial militar em Teresina.
“A porta não detectou nem o ferro na perna dele, nem o revólver 38, eu pedi para ele levantar a camisa lá fora e ele levantou, aí quando ele tentou entrar pela porta giratória se ela travasse ele não ia entrar, mas a porta não travou, mas como Deus está comigo e com todos nós eu fiquei o tempo todo em Q.A.P. Eram três meliantes, entrou o primeiro, o segundo que entrou simulando que estava com a perna quebrada ele já tinha ido semana passada, e eu ja fiquei ‘veaco’, quando ele foi agora nessa segunda vez eu não ia deixar ele entrar nem com a gerência autorizando se a porta travasse”, relatou.
Ainda segundo ele, o criminoso já apresentava suspeitas e por conta disso, já estava atento em uma possível ação no interior do banco. “Eu fiquei atento nos dois, só que chegou um homem lá fora com uma roupa de mototaxista, aí nessa eu fiquei atento nos que estavam dentro e no que estava de fora. Como eu gosto de usar o revólver no coldre da perna eu já puxei a arma e fiquei com ela na mão, só com o cano dentro do coldre porque eu sabia que quem ia vir para cima de mim era esse miserável, quando ele veio, ele veio gritando ‘não reage’, só que eu já estava atento para atirar nele”, contou o vigilante.
“Essas portas precisam de manutenção porque elas não estão detectando nada, eu pedi, tem gente que entra com celular e não detecta, aí passou um ferro daquele tamanho na perna dele e um 38 e a porta não detectar é porque a falha é grande”, finalizou.