VÍDEO! Pai é preso após ser flagrado abusando da filha internada na UTI de hospital

Um pai foi preso acusado de estupro de vulnerável contra a própria filha, de 17 anos, que estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em São Paulo. O crime foi flagrado por imagens gravadas pela equipe de enfermagem durante uma madrugada de maio e exibido durante o programa Profissão Repórter.

As imagens mostram o homem com a mão dentro do avental da vítima e em partes íntimas do corpo dela. Segundo a delegada seccional de São Bernardo do Campo, Kelly Cristina Sacchetto, o exame de corpo de delito comprovou o abuso sexual e as lesões sofridas pela adolescente.

RELATO DOS FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL

A equipe de enfermagem desconfiou do comportamento do pai durante as visitas à filha. Eles notaram que a paciente ficava agitada e com sinais vitais alterados quando ele estava presente. O homem também pedia para que a menina saísse da UTI e fechava a cortina do leito com frequência.

Uma das funcionárias relatou ter visto o pai acariciar o seio da filha e abrir a fralda dela duas vezes. Ela também disse que ele mexia nas pernas da adolescente, a beijava e se esfregava na cama. Ao sair do quarto, ele ajeitava a roupa e ia para o banheiro.

LAUDO DO IML COMPROVA ABUSOS

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou as lesões sofridas pela vítima e apontou que o crime teria acontecido recentemente. O homem foi preso no dia 13 de maio e teve a prisão temporária convertida em preventiva pela Justiça. Ele agora é réu por estupro de vulnerável.

MÃE DA VÍTIMA DEFENDE O MARIDO

A família da adolescente, que ainda está internada, nega as acusações. A mãe da vítima afirma que o pai é amoroso e presente na vida dos filhos, e que as gravações não comprovam o crime. Ela também critica a forma como o caso foi exposto na mídia, alegando que isso destruiu sua família.

A defesa do acusado nega veementemente as acusações e afirma que as imagens não são claras o suficiente para confirmar o crime. O advogado alega que seu cliente é inocente e deve ser considerado como tal até que se prove o contrário.