Veja o funcionamento do 'Botão do pânico'; viaturas chegam em 10 segundos

O App está disponível para dispositivos Android e iOS, o aplicativo permite que usuários cadastrados, sejam eles alunos ou funcionários, possam solicitar ajuda com apenas um clique.

App vai ser um grande aliado em situações de emergência | Reprodução
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Criado pela Polícia Militar para o acionamento rápido de viaturas em situações de emergência no ambiente escolar, o aplicativo "Rede Escola" possibilitará o chamado da equipe mais próxima em até dez segundos, um  tempo considerado rápido para esse tipo de situação. O lançamento do serviço foi nesta segunda-feira, no Palácio Guanabara, localizado em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. 

O App está disponível para dispositivos Android e iOS, o aplicativo permite que usuários cadastrados, sejam eles alunos ou funcionários, possam solicitar ajuda com apenas um clique. Antes de acionar a polícia pelo aplicativo, é necessário realizar um cadastro, fornecendo nome completo,  data de nascimento, telefone, CPF, e e-mail, é preciso informar a relação do cadastrado com a escola em questão, indicando se é um aluno ou um profissional (no caso de profissionais, é necessário especificar a função exercida). Vale lembrar que cada pessoa cadastrada pode ter vínculo com até três unidades escolares na hora de fazer seu cadastro.

Com o objetivo de evitar trotes, bem como garantir que os pedidos de socorro sejam feitos através de um clique, o dispositivo móvel utilizado precisa estar dentro de um raio de até 500 metros da escola. Após o cadastro no aplicativo, faz-se necessário somente acionar um botão vermelho localizado na parte inferior da tela do aparelho.

A secretária de Educação, Roberta Barreto, expressou sua satisfação durante o discurso de agradecimento à área de Tecnologia da Informação (TI) da Polícia Militar pelo desenvolvimento do aplicativo, destacando que este é o único conhecido que abrange todas as unidades escolares de um estado.

De acordo com o secretário de estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, um montante de R$ 50 milhões foi destinado ao setor de Tecnologia da Informação (TI) da corporação em 2022, e esse valor deve se repetir ainda em 2023. Além disso, como parte do programa de prevenção à violência nas escolas, os profissionais da educação estão recebendo treinamento com "orientações básicas caso ocorra alguma situação". Até o momento, aproximadamente 4,4 mil pessoas já foram capacitadas.

O lançamento da ferramenta, anunciada no mês de março, teve um atraso em seu prazo inicial de até 60 dias para entrar em funcionamento. Esse atraso foi atribuído à necessidade de saber dos profissionais da área sua opinião no sentido de aprimorar a qualidade do produto, conforme explicado pelo governador Cláudio Castro. Ele também informou sobre o andamento do processo de licitação os porteiros para as unidades estaduais sejam contratados.

Por fim, Castro esclareceu que a ideia do aplicativo não é eliminar a autonomia das escolas e das pessoas para resolverem seus próprios conflitos. Existe uma regularidade estabelecida, na qual as pessoas devem se dirigir às delegacias de polícia para fazer o registro adequado. O aplicativo foi desenvolvido para situações de emergência relacionadas à segurança pública.

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