Caseiro é suspeito de matar a patroa com golpes de escultura

Carranca de madeira foi usada para golpear a cabeça da vítima.

Caseiro é suspeito de matar a patroa com golpes de escultura | Reprodução
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A Polícia Civil apresentou nesta terça-feira (22), durante uma entrevista coletiva, o caseiro suspeito de matar Ruth Rodrigues, de 56 anos, que morava na Capital mas tinha uma casa de veraneio em Peruíbe, no litoral de São Paulo, onde ocorreu o crime, no último dia 15. O golpe fatal, na cabeça da vítima, foi dado com uma carranca de madeira.

Segundo a polícia, Marcos Fábio Dias de Souza, de 39 anos, foi preso em uma rodoviária no Rio de Janeiro. "Cercamos a rodoviária, porque ele afirmou que se entregaria. Havia policiais próximos à casa, monitorando a chegada até a estação e lá efetuamos a detenção", explica o delegado Francisco Wenceslau.

Ainda de acordo com a polícia, uma carranca de madeira foi usada pelo caseiro para dar o golpe que teria matado Ruth, após uma discussão na chácara. "Ele desferiu o golpe na cabeça dela com uma carranca, que estava no quintal para tirar o mofo", diz Aldo Galiano, delegado regional da Polícia Civil.

O motivo do crime ainda está sendo investigado, mas existe a suspeita de que o caseiro alugava a chácara e ficava com o dinheiro. Além disso, ele estaria traficando drogas, já que uma porção de maconha foi encontrada no local. "Ela entrou, conversou com ele, houve o momento da discussão, ela deu as costas para o agressor e ele, utilizando a carranca, golpeou Ruth na região posterior da cabeça, causado o trauma que ocasionou a morte", conta Wenceslau.

O crime aconteceu em 15 de outubro. No dia seguinte ao assassinato, o carro da vítima foi encontrado queimado e, mais tarde, a polícia encontrou o corpo de Ruth em um matagal, no bairro Barra do Una.

Em depoimento, o caseiro afirmou que cometeu o crime sozinho, mesmo assim, a polícia pediu a prisão temporária da mulher dele. Ela está sendo investigada por ocultação de cadáver. O casal trabalhava na chácara há dois anos e meio. "No dia, ela trabalhou, ele a pegou para almoçar e a devolveu no serviço. Mas quanto à ocultação do corpo, paira essa dúvida de co-autoria", finaliza Galiano.

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