Um trágico acidente chocou a cidade de Lake Havasu, no Arizona (EUA), na noite da última quarta-feira (9). O fisioterapeuta Walter Foxcroft, de 43 anos, morreu queimado vivo dentro de uma câmara hiperbárica de oxigênio, instalada em seu próprio consultório.
O incêndio teria começado de forma repentina dentro da máquina de terapia, transformando o equipamento em um “caixão em chamas”, como descreveu a imprensa local. A clínica onde ocorreu o incidente pertence à Longevity Health, especializada em tratamentos com oxigênio hiperbárico.
Quando os bombeiros chegaram ao local, encontraram o prédio tomado por uma espessa fumaça. Ao acessarem a clínica, se depararam com a câmara hiperbárica completamente em chamas. Os restos mortais de Walter foram encontrados carbonizados dentro do equipamento.
Autoridades investigam causa do fogo
Até o momento, não se sabe por que o fisioterapeuta estava utilizando a câmara no momento do incêndio. A tragédia não deixou outras vítimas, conforme informou a revista Newsweek. A causa do fogo ainda está sendo investigada pelas autoridades.
As câmaras hiperbáricas são equipamentos selados que mantêm pressão e oxigênio controlados. Elas são utilizadas em tratamentos diversos, desde feridas crônicas até condições neurológicas, por promoverem a oxigenação dos tecidos do corpo.
Segundo o site da Havasu Health and Hyperbarics, essas terapias são indicadas para auxiliar na cognição, no combate à demência e no envelhecimento físico. A morte de Walter Foxcroft levanta preocupações sobre a segurança do uso desses equipamentos.