TJ/SP decide destino dos pais de Isabella

O avô da menina, Antonio Nardoni, chegou por volta das 9h30

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Come?ou ?s 10h desta ter?a-feira (10) a audi?ncia em que ser? analisado o pedido de liberdade de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatob?, pai e madrasta da menina Isabella, presos desde o dia 7 de maio. A sess?o acontece no F?rum Jo?o Mendes, no Centro da capital.

O av? da menina, Antonio Nardoni, chegou por volta das 9h30 para acompanhar a audi?ncia, ao lado do advogado do casal, Marco Polo Levorin.

O casal ? acusado de ter matado a garota no dia 29 de mar?o. Segundo a pol?cia, a Isabella morreu ap?s ser esganada e atirada da janela do apartamento onde moravam Alexandre e Anna Carolina, na Zona Norte de S?o Paulo.

Equipe

A turma julgadora ? composta pelos desembargadores Caio Eduardo Cangu?u de Almeida (relator), Lu?s Soares de Mello Neto (segundo juiz) e Euvaldo Chaib Filho (terceiro juiz).

Eles apreciar?o o m?rito do pedido de habeas corpus pedido pela defesa do casal. Cangu?u de Almeida foi quem negou a liberdade aos dois na an?lise da liminar do habeas corpus, em maio passado.

Para convencer os tr?s desembargadores da 4? C?mara Criminal do Tribunal de Justi?a (TJ), a defesa deve abordar conclus?es do m?dico-legista George Sanguinetti, contratado por parentes do casal para analisar os laudos referentes ? morte da menina Isabella. O advogado Ricardo Martins de S?o Jos? Junior afirma que ? prov?vel que a defesa lembre aos magistrados a conclus?o de Sanguinetti de que Isabella n?o teria sido esganada, diferente do que defende a Promotoria com base nos laudos.

Um dos defensores do pai e da madrasta da crian?a far? na audi?ncia uma sustenta??o oral de 15 minutos em que vai expor argumentos para a revoga??o da pris?o, que no s?bado (7) completou um m?s.

Para Martins, a exist?ncia de clamor p?blico em rela??o ao caso n?o sustenta a decreta??o da pris?o preventiva. ?A expectativa ? sempre positiva, porque n?o existe amparo legal para mant?-los custodiados. Eles nunca tiveram antecedentes criminais, se entregaram espontaneamente, n?o coagiram testemunhas, n?o se furtaram a prestar depoimento e colaboraram (com a pol?cia) cedendo pe?as de roupas?, acrescentou o advogado.

Vistoria

A equipe de peritos contratados pela defesa deve ir nesta semana ao Edif?cio London, de onde Isabella foi arremessada do 6? andar, para fazer uma vistoria no local. As informa?es coletadas integrar?o um parecer que ser? anexado aos autos do processo judicial em que Alexandre e Anna Jatob? s?o r?us.

A visita ao pr?dio por Sanguinetti, um engenheiro, um especialista em an?lise de sangue e peritos criminais estava prevista para acontecer na sexta-feira passada (6), mas teve de ser adiada porque a chave do apartamento 62 ainda est? em poder da Justi?a.

A chave j? est? ? disposi??o da fam?lia Nardoni, mas para reav?-la a defesa elaborou uma peti??o ao juiz Maur?cio Fossen, do 2? Tribunal do J?ri, e agora aguarda que o Minist?rio P?blico se manifeste sobre a devolu??o.

Policial Ped?filo

Ricardo Martins desqualificou a varredura feita por policiais militares no pr?dio e em seu entorno na noite do crime, ap?s o tenente da PM Fernando Neves tornar-se suspeito de praticar pedofilia. O policial suicidou-se no final do m?s de maio.

?A defesa entende que tem de ser feita uma investiga??o neutra. Quem garante que n?o existam outras pessoas envolvidas nisso??, questionou o advogado. Os advogados ainda n?o decidiram se um pedido formal para uma nova investiga??o ser? direcionado ? PM.

De acordo com a corregedoria da corpora??o, o policial n?o tem qualquer rela??o com a autoria do crime e estava em servi?o quando o assassinato ocorreu.

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