Moradores da Rocinha, comunidade na zona Sul do Rio de Janeiro, afirmaram ter ouvido barulho de tiros neste sábado (23). O local conta com a presença de mais de mil militares que em operações conjuntas de hoje conseguiram prender cinco pessoas e apreender 16 fuzis e 12 granadas, além de 2 pistolas.
O general Mauro Sinott,comandante da 1ª Divisão de Exército, durante entrevista no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), falou das ções que ocorrem desde a madrugada e que, segundo ele, vão continuar sendo intensificadas por tempo indeterminado.
"A comunidade é que detém essa oportunidade de contribuir para que esse trabalho de perpetue no tempo. Eles [os moradores] são as pessoas que podem nos ajudar a limpar por um longo tempo a comunidade", afirmou, em entrevista ao G1.
Um pedido para revistar casas de moradores durante a ocupação militar na Rocinha está sendo elaborado pela polícia, mas ainda não foi entregue ao Poder Judiciário.O general Mauro Sinott admitiu que na sexta-feira, durante as primeiras horas do cerco à Rocinha, houve certa restrição no acesso de moradores à comunidade.
"Estava havendo um controle. Isso trouxe algum transtorno e momentaneamente houve algum impedimento a esse acesso, mas já voltou à normalidade”, disse.