Tiros atingem Câmara de Fortaleza

Autor dos disparos, Francisco Gilson de Araújo, foi detido por guardas municipais

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Tiros e p?nico em frente ? C?mara Municipal de Fortaleza (CMF) durante uma tentativa de homic?dio por motivo passional. Quatro balas atingiram a parede do pr?dio, pr?xima ? entrada principal da Casa, mas ningu?m saiu ferido. De acordo com vereadores e guardas municipais, por sorte n?o havia sess?o, o que reduz o movimento de assessores parlamentares e pessoas que transitam pelo local. O autor dos disparos, Francisco Gilson de Ara?jo, foi detido por guardas municipais e encaminhado ao 13? Distrito (Cidade dos Funcion?rios).

Em depoimento ao delegado En?as Barreira, o acusado disse que tentou atingir o namorado de uma amiga depois que foi agredido durante uma discuss?o entre os dois. Francisco Gilson contou ao delegado que foi pedir ?gua na casa da amiga, o que desagradou ao namorado dela. Segundo a Pol?cia, o acusado ent?o foi para casa e pegou um rev?lver calibre 38. Ao retornar, encontrou o namorado da amiga na parada de ?nibus em frente ? CMF. De acordo com o relato de testemunhas, ao perceber que Francisco Gilson estava armado, o namorado da amiga correu em busca de prote??o na C?mara. Segundo ainda a Pol?cia, o acusado efetuou seis disparos, mas duas balas n?o foram deflagradas.

"Eu estava no pr?dio, quando os tiros atingiram a parede. Foi um momento de apreens?o e de preocupa??o, mas por muita sorte foi em um dia de menor movimenta??o na Casa. Atribuo a ocorr?ncia a uma infeliz coincid?ncia. Os tiros pegaram na entrada principal, mas o caso n?o teve qualquer rela??o com a C?mara. Fica o alerta para que a Casa fa?a a sua parte na luta por pol?ticas de seguran?a e social", comentou o vereador Guilherme Sampaio (PT).

"O que aconteceu com a fachada da C?mara ? o retrato da sociedade: n?o est? escapando nenhum canto, ningu?m pode dizer que est? em um lugar seguro. Enquanto as pol?ticas p?blicas n?o forem empregadas, n?o adianta equipamentos de seguran?a de primeiro mundo. Mesmo porque o efetivo insuficiente de policiais contradiz esse investimento", ressaltou o vereador M?rcio Lopes (PDT).

"A C?mara Municipal ? um verdadeiro banco. Seu acervo hist?rico ? uma riqueza. Mesmo assim, a Guarda Municipal n?o pode usar arma de fogo para proteger esse patrim?nio. Se os marginais soubessem que n?o h? guardas armados, a coisa seria pior. Na hora de um tiroteio, como aconteceu, s? resta aos guardas correrem. O pr?dio ? vizinho a bairros com um grande hist?rico de viol?ncia, como os conjuntos Tancredo Neves e Tasso Jereissati, al?m do pr?prio Luciano Cavalcante. Foi uma sorte muito grande o pouco movimento na Casa, no momento dos disparos", disse o vereador Carlos Mesquita (PMDB).

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