A candidata do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Maria da Penha dos Santos, foi presa injustamente em Teresina. Maria da Penha, era suspeita de ser foragida da Justiça do Ceará, mas a mulher teve a inocência comprovada depois do juiz perceber que apesar dela ter o mesmo nome da pessoa procurada pela justiça, além do mesmo nome da mãe, o nome do pai é diferente.
A data do nascimento das duas mulheres também é diferentesão divergentes. A mulher foi presa pela Polícia Civil do Piauí no domingo (21), quando estava fazendo a prova do Enem, na Unidade Escolar Professora Maria de Lourdes Rebelo, na zona Leste de Teresina.
Maria da Penha foi encaminhada para Central de Flagrantes de Teresina e ficou presa até o segunda-feira (22), quando durante a audiência de custódia o juiz percebeu descobriu que não se tratava da mesma pessoa. De acordo com Maria da Penha, ela foi presa por engano.
O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, comunicou que não havia problema no mandado expedido.
Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Piauí esclareceu que não houve erro por parte da polícia. O nome de Maria da Penha dos Santos, juntamente com o número do seu CPF e os demais dados pessoais encontra-se registrado no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).
"A SSP/PI esclarece ainda que estes mesmos dados constava no documentação de identificação de posse da mulher no momento da aplicação da prova do Enem. Diante dos fatos, a polícia cumpriu o mandado de prisão em aberto expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará", diz trecho da nota.