Terceiro perito confirma que Suzana se matou logo após matar PC Farias

Lopes afirmou ainda que as análises dos exames apontaram que Suzana atirou em PC a “uma certa distância”

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O médico legista José Lopes Filho afirmou na tarde desta quarta-feira (8), durante o julgamento dos seguranças acusados de omissão na morte de PC Farias e Suzana Marcolino, que acontece desde a última segunda-feira (5), no fórum de Maceió, que não tem dúvidas que Suzana assassinou PC Farias e em seguida se matou, em 1996. Ele e os demais peritos depõem para prestar esclarecimentos e não como testemunhas do caso.

Lopes afirmou que as análises dos exames apontaram que Suzana atirou em PC a "uma certa distância" e depois se matou sentada na cama do casal, localizada na casa de veraneio da casa de Paulo César Farias, na praia de Guaxuma, em Maceió, em 1996.

"Observamos que o sangramento no orifício de saída é maior do que no orifício de entrada. A pressão toráxica é negativa e para que o sangue saia é necessário que entre ar primeiro. Por isso que o sangue não manchou a arma", disse o médico legista, destacando que "a arma caiu das mãos de Suzana, logo após o disparo, próximos aos pés, e ficou longe das mãos e do tórax dela."

Ao ser questionado sobre a altura de Suzana, o médico disse que a mesa de necropsia do IML mediu que ela tinha 1,68m. "A mesa ela milimetrada e a altura de Suzana era de 1,68m." Para ele, a altura dela não interferiria na trajetória da bala que atingiu PC Farias.

"Se ela fosse mais alta ou mais baixa, poderia ela estar um pouquinho mais para frente ou mais para trás para se colocar a linha dos três pontos determinados pelos exames. Eu só consigo colocar ela nessa linha com o tronco inclinado para frente."

Lopes afirmou ainda que as análises dos exames apontaram que Suzana atirou em PC a "uma certa distância" e depois se matou sentada na cama do casal, localizada na casa de veraneio da casa de Paulo César Farias, na praia de Guaxuma, em Maceió.

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