Liberada pela Justiça de São Paulo para frequentar faculdade, Suzane von Richthofen, que foi condenada a 39 anos de prisão por participar da morte dos pais em 2002, vai ter que adiar os planos porque o Presídio Feminino de Tremembé, no qual, cumpre pena, não possuir tornozeleiras eletrônicas disponíveis.
Suzane von Richthofen pleja fazer graduação no curso de Administração de Empresas na Universidade Anhanguera de Taubaté (SP).
Segundo informações, a falta do equipamento se dá pelo fim do contrato que havia entre a Secretaria de Administração Penitenciária com a empresa que o fornecia e uma nova licitação deve ser feita para aquisiação de novos equipamentos.
“Como o (pavilhão do) semiaberto é novo na unidade, ela ainda está se adequando a tudo o que esse regime dispõe. Entre elas, a saída das presas para cursos. Enquanto esse equipamento não chegar, ela não pode frequentar a universidade e a compra depende do processo licitatório. Com isso, ficamos sem respostas de quando ela vai poder usufruir do benefício que recebeu”, disse o advogado de Suzane, Rui Freire.