Os dois indivíduos que foram detidos na última sexta-feira (19) sob suspeita de envolvimento na morte da policial militar Sabrina Freire Romão Franklin, em São Paulo, foram liberados após prestar depoimento no 25º Distrito Policial. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), embora tenham sido liberados, eles permanecem sob investigação por possível participação no crime. Outros dois suspeitos foram identificados.
A morte da PM foi registrada na noite de quinta-feira (18). Sabrina Freire Romão Franklin seguia pela Estrada Ecoturística de Parelheiros em uma motocicleta quando foi abordada por dois homens, também em uma moto.
Um vídeo de vigilância capturou o momento em que um dos assaltantes abordou Sabrina, derrubando-a no chão. Em seguida, ele apontou a arma e disparou nas costas da vítima, que permaneceu caída. O registro mostra a dupla retornando ao local do crime para recuperar um objeto no chão, próximo à policial. Suspeita-se que os criminosos tenham levado a arma da soldado, que não foi encontrada.
Sabrina foi encaminhada ao Hospital Parelheiros, mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. A SSP lamentou a perda da soldado.
"A SSP lamenta o falecimento de uma policial militar, de 30 anos, ocorrido na noite desta quinta-feira (18), na Estrada Ecoturística De Parelheiros, na zona sul da Capital", disse, em nota.
O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também lamentou a morte de Sabrina nas redes sociais.
"Lamento profundamente a morte da soldada da @PMESP Sabrina Freire, alvo de criminosos que covardemente atacaram quem atua com o firme propósito de proteger a sociedade. Meus sentimentos à família e amigos, com o compromisso de que sua morte não será em vão. Podem ter certeza de que nenhum ataque à polícia de São Paulo ficará impune", escreveu.
O caso foi registrado como latrocínio no 101° DP (Jardim das Imbuias). As investigações em torno do crime continuam para a elucidação do caso.