Suspeito diz que receberia R$ 50 mil para matar fazendeiro em GO

Todos os corpos foram encontrados com cortes no pescoço

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Um dos homens presos sob suspeita de ter degolado sete pessoas numa fazenda de Doverlândia (403 km de Goiânia) na noite de sábado (28) disse à polícia que foi contratado por R$ 50 mil para matar a família do fazendeiro assassinado.

Além do fazendeiro Lázaro de Oliveira Costa, foram mortos seu filho, Leopoldo Rocha Costa, e o vaqueiro Eli Francisco da Silva, funcionário da fazenda.

As outras quatro vítimas --Miracy e Joaquim Manoel Carneiro, o filho do casal, Adriano, e a namorada dele, Tames Mendes da Silva-- eram amigos do fazendeiro e foram ao local para fazer uma visita.

Todos os corpos foram encontrados com cortes no pescoço que, segundo a polícia, chegavam quase à coluna das vítimas.

Na segunda-feira (30), a polícia prendeu Aparecido Souza Alves em flagrante. Ele tinha o tênis sujo de sangue e, com ele, foram encontrados um celular e uma carabina que pertenciam às vítimas.

Em depoimento à polícia, Aparecido disse que cometeu o crime depois de ter sido contratado por "Alcides do Supermercado", sogro de Leopoldo.

Alcides prometeu R$ 50 mil e adiantou R$ 700 em troca do assassinato da família do fazendeiro, segundo Aparecido.

Também foram contratados para ajudar a executar o crime Celio Juno Costa da Silva, sobrinho do fazendeiro assassinado, e um pistoleiro identificado como José de Ribeirãozinho, sempre de acordo com o depoimento de Aparecido.

Os quatro tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz de plantão da comarca de Caiapônia, Thiago Soares Castelliano Lucena de Castro.

Celio e Alcides foram presos na tarde de ontem enquanto participavam do velório das vítimas, em Frutal (MG). Ambos foram levados para Goiânia e eram ouvidos pela polícia no início da tarde desta terça. O quarto suspeito continua foragido.

A principal hipótese é que o crime ocorreu por questões "materiais", possivelmente ligadas à propriedade, segundo a delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi.

A reportagem não conseguiu localizar os advogados dos suspeitos.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES