Arthur Alencar Nascimento, dono do apartamento onde foi encontrado R$ 3 milhões em notas falsas no último dia 14 de novembro no bairro Planalto Uruguai, zona Leste de Teresina, se apresentou para o delegado do caso Ademar Canabrava, junto com seu advogado e afirmou que as notas seriam usadas para a gravação de um clipe musical.
Arthur também é investigado por cometer um assalto a uma loja de celulares. “O Arthur está sendo indiciado supostamente por roubo de uma loja de celular junto com uns três companheiros dele, o advogado lhe apresentou e nós vamos representar pela prisão preventiva dele, todas essas notas e esses diferentes valores estão sendo encaminhadas a Polícia Federal no qual eu ja conversei com o delegado Marcelo, encaminhamos também o computador dele e vamos aguardar agora uma resposta. Ele nega a participação dele no assalto a loja de celular, mas nós temos como provar que realmente ele participou, nós temos imagens de câmeras de segurança e com certeza ele voltará a ser preso, ele estava preso, passou menos de 90 dias e já está em liberdade, com certeza ele será preso novamente”, afirmou o delegado.
O acusado, negou os crimes. “Eu não fabricava notas, as notas eram para fazer a gravação de um clipe, eu sou empresário”, disse.
O advogado de Arthur, Dr. Fenelon, afirmou que seu cliente não praticou crime: “Se tratava de moedas falsas, na verdade eram só copias de notas que serão esclarecidas, ele já esclareceu ao delegado e eu tenho certeza que o delegado vai entender que ele não trabalha com falsificação de moeda logo porque eu fiz até questão de pegar uma nota, é uma falsificação grosseira, tem escrito o nome ‘sem valor’, isso não é capaz de enganar ninguém, por esse motivo o STJ o STF entendeu que não existe crime quando se trata de uma falsificação grosseira. Ele está sendo investigado por um suposto assalto a uma loja de celular, ele nunca realizou nenhum assalto, esse suposto veículo não pertence ao meu cliente”, declarou.