Suspeito de diversos furtos a joalherias é preso no enterro da própria mãe

o grupo criminoso atua de maneira específica: eles alugam um imóvel próximo à joalheria-alvo e, durante a noite, fazem um buraco na parede que as separa.

Após a prisão de Silva, as investigações continuam para identificar e prender os demais integrantes do bando. | Reprodução
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Na última quarta-feira, Jhonny Fernandes Lino da Silva, conhecido como Orelha, foi preso no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, suspeito de fazer parte de uma quadrilha responsável por furtar joalherias. A prisão ocorreu durante o enterro de sua mãe, e havia um mandado de prisão em aberto contra ele.

Segundo informações da 44ª DP (Inhaúma), o grupo criminoso atua de maneira específica: eles alugam um imóvel próximo à joalheria-alvo e, durante a noite, fazem um buraco na parede que as separa. Em seguida, desativam todo o sistema de segurança do local e roubam joias e relógios. Câmeras de segurança registraram dois momentos distintos das ações da quadrilha.

 Em fevereiro deste ano, uma cena mostra um criminoso com o rosto coberto agachado próximo a uma estante. Ele se aproxima de uma parede e aparentemente se comunica com um cúmplice. Em seguida, um pacote é passado através de um buraco e ele entra na abertura. Em outro vídeo, de agosto de 2022, dois homens são flagrados dentro de uma joalheria.

De acordo com a investigação realizada pela 44ª DP, os membros da quadrilha possuem tarefas específicas. Alguns são especializados em fazer buracos nas paredes, outros em desativar alarmes, e há também aqueles que utilizam maçaricos para abrir cofres. Após a prisão de Silva, as investigações continuam para identificar e prender os demais integrantes do bando.

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