O subtenente da Polícia Militar Ênio Sebastião de Farias, suspeito de matar a mulher, confessou o crime durante depoimento à Polícia Civil, na noite de sexta-feira (19). Ele foi preso em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (18), mas transferido para Imbituba (SC), onde teria cometido o homicídio.
A polícia de Santa Catarina encontrou nesta quarta-feira (17) o corpo carbonizado da professora Hannelore Siewert, que estava desaparecida desde a última semana.
De acordo com o delegado Raphael Giordani, o policial descreveu que matou a mulher com um tiro e depois queimou o corpo. No entanto, o delegado informou que não havia sinais de balas de arma de fogo no cadáver. Ele afirmou que o corpo possuía um afundamento no crânio, o que pode indicar a utilização de algum objeto. A polícia ainda aguarda um laudo da perícia para saber se a vítima foi queimada ainda viva.
O policial estava hospedado em uma pousada às margens da BR 158 e teria a intenção de fugir para o Uruguai. Segundo parentes e vizinhos, o relacionamento do casal, que já durava 19 anos, era conturbado, marcado por brigas frequentes.
O carro do casal foi encontrado abandonado em uma área deserta, na beira da praia, no sul de Santa Catarina. Segundo o major Evaldo Hoffmann, da PM catarinense, havia marcas de sangue no porta-malas e no banco traseiro do veículo. O corpo foi encontrado próximo ao local.
Segundo Loreana Siewert, irmã da vítima, ?em 19 anos, ela apanhou muito?. Ingelore Siewert, outra irmã de Hannelore, disse que o subtenente era violento.
? Ele bebia e ficava violento, mas matar desse jeito é difícil de entender.
No último domingo (14), o subtenente foi fotografado realizando um saque em um caixa eletrônico no Rio Grande do Sul. Essa foi a pista para que a polícia o localizasse.