Um policial militar, soldado lotado na 7? Companhia do 5? Batalh?o (Parangaba), foi ouvido, ontem, pela Pol?cia Civil sobre o ataque a um carro-forte da empresa de vigil?ncia Corpvs, ocorrido na manh? de segunda-feira (19), na esquina das ruas Padre Valdevino e Ant?nio Augusto, no bairro Joaquim T?vora.
Durante a a??o, os bandidos abandonaram a moto de placas HYD-5513 no local. O ve?culo est? registrado no nome de M?rcio Gleides Almeida Barros, fugitivo da Justi?a, por tentativa de latroc?nio. Ele ? primo do soldado da PM. No depoimento, o militar informou ao delegado F?bio Fac?, titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), que a moto realmente era sua, apesar de estar no nome de seu primo, mas que a mesma havia sido vendida h? uma semana.
O nome do comprador da moto n?o foi revelado pela Pol?cia. Ele foi notificado pelo titular da DRF para prestar depoimento na Delegacia, mas ainda n?o compareceu.
O delegado informou tamb?m que existe outra linha de investiga??o que n?o pode ser revelada para n?o atrapalhar o andamento dos trabalhos realizados pelos policiais da DRF.
Segundo a Pol?cia, durante o assalto, o carro-forte da empresa de vigil?ncia Corpvs foi abordado por quatro homens em duas motocicletas logo ap?s deixar o supermercado Super Fam?lia, na Rua Ildefonso Albano, e entrar na Rua Padre Valdevino. No estabelecimento, o ve?culo teria recolhido malotes com dinheiro para transport?-los at? um banco, na Aldeota. Usando pistolas e escopetas, os bandidos anunciaram o assalto. Os vigilantes reagiram e come?ou a troca de tiros. Um dos bandidos foi atingido e abandonou a motocicleta na Rua Ant?nio Augusto.
Conforme a Pol?cia, na a??o, os bandidos, teriam disparado, pelo menos, sete vezes contra os seguran?as. Os tiros foram feitos de uma pistola calibre 0.40, arma de uso restrito da Pol?cia. O outro disparo foi de uma escopeta, calibre 12. A arma foi disparada uma vez, mas ?engasgou? (falhou). Mesmo assim, os estilha?os do proj?til feriram o vigilante Ant?nio A?rton Sampaio Barros, que foi socorrido para o Instituto Doutor Jos? Frota (IJF).
A escopeta pertence a um comerciante residente em Aracoiaba. Ele compareceu na delegacia com o registro da arma e informou que a escopeta havia sido roubada de sua resid?ncia, h? cerca de 15 dias.
O dono da arma afirmou para o delegado F?bio Fac?, que n?o fez o Boletim de Ocorr?ncia (BO), na ?poca do roubo, porque estava viajando.