Um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Parque Arará/Mandela foi morto com um tiro na cabeça, na madrugada desta quinta-feira. Por volta das 3h, o soldado Sandro Mendes de Lyra, de 36 anos, dirigia uma viatura quando, ao passar na localidade conhecida como Igrejinha do Mandela, na Favela do Mandela, na Zona Norte do Rio, dois bandidos que estavam numa moto abriram fogo. O agente ainda foi levado para o Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, ainda na Zona Norte, mas não resistiu ao ferimento. Lyra é o sétimo policial militar morto no Rio em 2017.
Segundo informações de colegas de farda do soldado Lyra, ele havia ido à Favela do Mandela para buscar outra equipe de PMs que havia trocado tiros com bandidos pouco antes. Eles seguiriam para a 17ª DP (São Cristóvão) para registrar a ocorrência. Ainda de acordo com colegas de farda, Lyra estava com outros dois policiais no momento em que foi atingido, mas as armas deles teriam falhado.
O corpo do soldado seguiu para o Instituto Médico-Legal (IML). O policial - que estava na PM havia dez anos - era casado e tinha dos filhos. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios (DH).
Em nota, a assessoria de imprensa das UPPs classificou o episódio como um "ataque" contra os policiais: "Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Arará/Mandela, na madrugada desta quinta-feira (12/1), policiais da unidade foram atacados por criminosos armados durante patrulhamento na localidade conhecida como Igrejinha, na comunidade do Mandela. Houve confronto e o soldado Sandro Mendes de Lyra, de 36 anos, ficou ferido. O agente foi socorrido para o Hospital Quinta D’or, em São Cristóvão, mas não resistiu aos ferimentos. Lyra estava na corporação desde março de 2012 e deixa esposa e dois filhos. Ainda não há informações sobre o sepultamento do policial".