Sete familiares são presos suspeitos da morte de bebê em ritual em Teresina

Além disso, a prisão dos pais e avós da criança foram prorrogadas por mais 30 dias, segundo o delegado Matheus Zanatta.

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A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), realizou o cumprimento de 7 ordens judiciais nesta segunda-feira (21), sendo 3 mandados de prisão temporária e 4 internações provisórias, referentes ao caso do bebê Wesley Carvalho Ferreira, morto queimado durante um ritual realizado pelos próprios familiares.

De acordo com o delegado Matheus Zanatta, coordenador das Delegacias Especializadas, a representação das ações foi pautada diante das contradições nos depoimentos dos pais e avós da criança, que tiveram suas prisões prorrogadas por mais 30 dias. 

“Por isso que a Polícia Civil decidiu efetuar essas novas representações com o intuito de concluir o inquérito policial. Hoje também estamos prorrogando as 4 prisões temporárias feitas a 30 dias atrás, que são os pais da criança e também os avós”, disse o delegado. 

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Os adultos foram levados para sede do DPCA e os adolescentes devem ficar recolhidos pelo prazo de 45 dias. Entre os menores, está o suposto ‘profeta’ citado pelos familiares nas oitivas. 

Na noite do dia 21 de fevereiro, a Polícia Civil realizou a prisão do pai, da mãe, Angela Valeria Ferreira, de 21 anos, e dos avós paternos do menino Wesley Carvalho Ferreira, bebê de 1 ano e 9 meses. A morte do menino ocorreu depois que a família realizou jejum por duas semanas durante  ritual realizado e tendo o corpo queimado em seguida, conforme as investigações.

Sete pessoas são presas suspeitas da morte de bebê em ritual em Teresina (Foto: Redes Sociaisi)

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