Um caso aterrorizante, ocorrido entre janeiro e maio de 2025 e que culminou na morte de quatro pessoas. Ana Paula Veloso Fernandes é apontada pela Justiça como responsável por uma série de envenenamentos por meio de uma feijoada. Durante as investigações, ela ainda tentou enganar a polícia, simulando ameaças contra si mesma e tentando culpar um ex-amante por um dos homicídios.
O QUE ACONTECEU?
Conforme a decisão judicial, os homicídios teriam ocorrido entre janeiro e maio de 2025, sempre com o mesmo padrão: envenenamento, motivação torpe e métodos que dificultavam a defesa das vítimas. As vítimas identificadas pela Justiça são:
- Marcelo Hari Fonseca – morto em janeiro de 2025 em Guarulhos (SP).
- Maria Aparecida Rodrigues – morta entre os dias 10 e 11 de abril de 2025 em Guarulhos.
- Neil Corrêa da Silva – morto em 26 de abril de 2025 em Duque de Caxias (RJ), após promessa de recompensa.
- Hayder Mhazres – morto em 23 de maio de 2025 em São Paulo.
INVESTIGAÇÃO
Após ser presa pela morte de Neil Corrêa da Silva, Ana Paula confessou à Polícia Civil que havia envenenado dez cães. Segundo o delegado responsável, ela fazia isso para testar o efeito do veneno, controlando tempo e dosagem para que as mortes aparentassem causas naturais.
Durante buscas em sua residência, a polícia apreendeu terbufós, um tipo de agrotóxico considerado menos potente que o chumbinho, utilizado nos crimes.
As investigações indicam que Michele, filha de Neil Corrêa da Silva, teria financiado a viagem de Ana Paula de Guarulhos ao Rio de Janeiro para executar o assassinato do pai. Michele também foi presa.
A Justiça classifica Ana Paula Veloso Fernandes como uma “serial killer” devido à sequência de homicídios cometidos com o mesmo método e motivação.