As quadrilhas de assaltos a banco costumam atuar no interior do estado com poucos policiais civis e militares. Em um assalto realizado recentemente, em Parnaíba, os assaltantes renderam o prefeito e assessores em uma sala da prefeitura para roubar dinheiro.
Em Anízio de Abreu, vários homens tentaram assaltar a agência dos Correios, mas a situação foi diferente do que eles esperavam. Os poucos policiais reagiram e conseguiram evitar o assalto. Durante a troca de tiros, dois bandidos morreram.
Em São Miguel do Tapuio, esta semana, outros assaltantes não tiveram barreiras e tomaram o centro da cidade, pois havia um policial no momento da ação. Os assaltantes conseguiram êxito, mas liberaram os reféns.
Ao longo dos anos são contabilizadas as mortes de bandidos e policiais, mas a maior preocupação está na soltura de bandidos que provocam terror por onde passam.
Uma quadrilha presa em janeiro de 2014, que tinha como líder o acusado de nome Alemão, já está solta. Na época foram apreendidos armamento, coletes, dinamites e outros equipamentos usados em assaltos.
São decisões que deixam revoltada a população. Os acusados são beneficiados pelas leis existentes no Brasil. A explicação dos juristas é que, mesmo sendo assaltantes perigosos, não podem ficar presos além do tempo que determina o código penal. ?O Código Penal estabelece que o prazo é de 90 dias para conclusão desde que esse prazo, caso não seja prolongado em função de atitudes da defesa. O Estado nem sempre presta um bom serviço à população. Ele deveria dar mais atenção ao Poder Judiciário?, afirmou o advogado Nazareno Thé.
?As polícias do Brasil como um todo estão numa situação muito difícil. Há pouco efetivo, o salário aumentou, a capacidade de contratação diminuiu e a criminalidade está aumentando e a polícia é cada vez mais demandada. O problema é que não existe uma política de segurança pública nacional?, disse o delegado Geral, James Guerra.