“Queria estar morto antes dos 25”, publicou estudante assassinado

A vítima estava com sinais de espancamento e sem calças.

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O delegado titular da Delegacia de Homicídios, Fábio Cardoso, que investiga a morte de um estudante da UFRJ, afirmou que a vítima recebia ameaças homofóbicas e racistas. Por isso, acredita que há “fortes indícios” de que a orientação sexual da vítima tenha relação com o assassinato. 

Diego Vieira Machado, de 24 anos, estava com sinais de espancamento e sem calças. Em um post publicado no dia 03 de junho, ele afirmou que “só queria estar morto antes dos 25”.

"O corpo foi encontrado sem calça, apenas com camisa. Ele teria sido abordado no campus e agredido na cabeça. A necropsia já foi feita e pedimos exames complementares para identificar a causa da morte. É um crime covarde e cruel, que precisa de uma resposta rápida. Uma das linhas de investigação mais consistentes e mais fortes indicam que ele foi morto por crime de homofobia",  afirmou o delegado.

Em outra postagem, Diego denunciou uma agressão que testemunhou no campus da UFRJ. Segundo ele, um grupo de operário estuprou um rapaz no campus do Fundão, da UFRJ. O irmão Maycon Machado não descartou que a morte tenha sido por ódio por ele ser gay ou negro, mas lembrou um post que Diego fez numa rede social em que denunciava um caso de violência na região: “Ele fez uma denúncia de um fato que ocorreu no campus e insinuou que os próprios seguranças da universidade apoiam a violência no local. Ali, ele comprou uma briga”.

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