Uma aeronave monomotor caiu num terreno baldio pouco depois de levantar v?o da pista do Aer?dromo Feij?, localizado no bairro Siqueira. Os dois tripulantes sofreram fraturas m?ltiplas nas pernas, al?m de cortes no rosto e na cabe?a, mas n?o correm risco de morte.
O desastre teria ocorrido por conta de uma pane no motor da aeronave, modelo Quasar, de prefixo PU-AIX, que teria ?apagado? durante a decolagem. Mas, o motivo concreto do sinistro s? ser? conhecido posteriormente. A Ag?ncia Nacional de Avia??o Civil (Anac), com o apoio da Aeron?utica, j? iniciou a per?cia t?cnica do acidente e o resultado dever? sair em 90 dias.
O monomotor caiu acerca de 200 metros da cabeceira de pista do Aer?dromo Feij?, num terreno baldio que fica defronte ? Rua Valdemar Albuquerque, pr?ximo ao Conjunto Residencial Sumar?. A parte dianteira do monomotor ficou completamente destru?da e as duas asas bastante danificadas. Al?m disso, uma das rodas foi arrancada no momento do impacto da aeronave com o ch?o, que provocou forte estrondo.
Os dois tripulantes do monomotor - o piloto, C?cero C?ndido de Lima Filho, de 50 anos de idade; e o co-piloto, Pompeu Costa Sousa, 52 anos - sobreviveram ao acidente.
Populares acionaram a Pol?cia, bem como o Corpo de Bombeiros. Policiais militares da 4? Companhia do 6? BPM (Conjunto Cear?) chegaram rapidamente ao local e observaram que as v?timas estavam presas ?s ferragens.
Os tripulantes do monomotor foram socorridos por equipes do SAMU e por um helic?ptero do Ciopaer para o Instituto Doutor Jos? Frota (IJF-Centro), mas nem chegaram a dar entrada, sendo levados para um hospital particular no Bairro de F?tima.
Sorriu
Ainda no local do acidente, dentro da ambul?ncia do Samu, o piloto Lima Filho disse que ?estava bem, embora com dores nas pernas?. Ele revelou que ?se sentia atordoado e n?o se lembrava de nada do acidente?, mas sorriu por estar vivo.
Pilotos que atuam no aer?dromo e conhecem os dois homens acidentados compareceram ao local do desastre para ver de perto o que aconteceu. Eles n?o quiseram se identificar, mas informaram que o monomotor era de propriedade de Pompeu Costa Sousa.
A aeronave havia sido adquirida, recentemente, em S?o Paulo, e tinha apenas 300 horas de v?o, aproximadamente. ?O ultraleve era novo. N?o sabemos o que teria causado a pane no motor?, disse um jovem piloto, ressaltando que ?felizmente n?o houve morte, como aconteceu no ?ltimo acidente ocorrido aqui?.