Policiais da RONE desbarataram quadrilha acusada de fabricar e comercializar loló, na zona sul da capital, nessa última segunda-feira, 22.
Os policiais da corporação contaram os frascos que totalizaram em 800, e foram encontrados também, dinheiro e insumos, na residência dos acusados. O caso tomou mais repercussão porque os acusados foram soltos pelo delegado da Central de Flagrante, Marcos Filho, o Marcão.
De acordo com secretario de segurança, Robert Rios, tecnicamente o delegado não pode autuar contra meliantes por posse de entorpecentes da natureza como loló. O secretario também afirmou que "o delegado Marcão, não pode autuar alguém com posse de loló, ele teria sido enquadrado por abuso de autoridade, é o que diz a Lei".
O delegado Marcos Filho, Marcão, esclareceu sua atitude. "Eu não sou o único que já fiz isso, todos nós sabemos que pela região existem usuários e vendedores de loló. Agora há poucos dias, o delegado José Gonçalves recebeu duas caixas de loló na delegacia, e ele mandou botar no cesto de lixo porquê não se pode fazer nada contra os meliantes", justificou Marcão.
A quadrilha foi liberada na mesma noite no ocorrido.