Professora foi estuprada e jogada viva em uma cisterna

Ela também pode ter sofrido abuso sexual antes de ser assassinada.

Amigos da professora fizeram campanha na internet para tentar encontrá-la. | Arquivo Pessoal
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A professora Viviany Cardozo, de 23 anos, pode ter sido jogada viva em uma cisterna de 40 m de profundidade localizada dentro de uma chácara do Jardim Ingá, distrito de Luziânia (GO), região do Entorno do DF. A informação foi repassada pelo delegado Rodrigo Arana Vargas, responsável pela seção de homicídios da Polícia Civil de Goiás, no começo da tarde desta quinta-feira (4) à reportagem do R7.

Viviany estava desaparecida desde a noite da última sexta-feira (28) quando saiu para ir a uma festa e não voltou mais. O delegado informou que, em depoimento, amigos dela disseram ela pegou carona com um homem neste dia e desde então desapareceu.

? Nós trabalhávamos com a hipótese de sequestro-relâmpago, mas recebemos denúncias anônimas informando sobre um mau cheiro forte em uma área rural da cidade e fomos investigar. Quando chegamos lá, descobrimos o corpo, em estado avançado de decomposição. Agora, nossas investigações focam totalmente para homicídio.

Para Vargas, a vítima tentou se defender e houve luta corporal e, por conta disso, pelo menos duas pessoas podem ter participado do assassinato.

? Encontramos pedaços de roupa e cabelo humano espalhados pela área. Esse material está em análise pela perícia.

Em sua página no Facebook, a professora escreveu momentos antes de morrer uma mensagem convidando as amigas para a festa.

? Telefone tocando. Festinha de um amigo na Cidade Ocidental.

E, após listar o nome das amigas, o convite:

? Vamos?

Na última quinta-feira (27), ela postou uma foto com um questionamento.

? Já é pedir demais quando só ser feliz já basta?

O delegado afirmou que a probabilidade de a professora ter sido vítima de abuso sexual também é muito alta.

? Encontramos o corpo dela totalmente pelado, o que indica que ela pode ter sido violentada antes de morrer.

O corpo de Viviany está no IML (Instituto Médico Legal) de Luziânia e é analisado para recolher material genético. Vargas acredita que se esta hipótese for comprovada, o crime poderá ficar mais claro.

? Se encontrarmos o material genético nela, temos como encontrar quem cometeu o abuso. Se acharmos essa pessoa, fica mais fácil entender o que, de fato, aconteceu.

Até o momento, não existem novas informações sobre o caso. A Polícia Civil explicou que novos detalhes somente poderão ser repassados quando alguma nova prova concreta for encontrada, para não atrapalhar as investigações.

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