Uma equipe da Policia Civil com o apoio da Guarda Municipal de Cocal, prenderam o professor José Wilson Alves dos Santos, de 51 anos, em cumprimento de um mandado de prisão preventiva, expedido pela juíza de direito Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos, datado em 16 de dezembro deste ano.
O acusado estava em sua residência na cidade de Cocal quando recebeu voz de prisão. Ele é acusado de estupro de vulnerável, embora não tenha havido conjunção carnal entre vitima e acusado.
O mandado de prisão cumprido é decorrente de um inquérito policial que tramitava em segredo de justiça, desde o inicio do ano de 2014, quando a mãe da menor juntamente com o Conselho Tutelar denunciou José Wilson, sob acusação de estar assediando sexualmente uma aluna de oito anos, que estudava numa escola em que ele trabalhava, na localidade Contendas.
ENTENDA O CASO
Uma mulher de iniciais M.S. da S.V., residente na zona rural de Cocal, compareceu no inicio do ano delegacia de Policia Civil, onde acusou um professor da rede municipal de ensino de ter assediado sua filha de apenas 8 anos de idade.
De acordo com informações de familiares, a criança começou apresentar um comportamento estranho desde que foi iniciado o processo de matriculas dos alunos na região, onde o acusado que era amigo da família começou novamente frequentar a casa da denunciante. “A menina não podia ouvir o barulho de uma moto passando em frente a sua casa que ela ficava logo assustada e dizia que não queria mais estudar” disse uma tia da criança.
A menor informou o suposto abuso aos familiares no domingo (12/01), que segundo a criança, eram cometidos na escola e em sua própria residência, onde o professor a sentava em suas pernas e a abraçava forte, chegando muitas das vezes a lhe machucar, além de mostrar vídeos pornográficos pelo celular, em seguida a beijava na boca e acariciava varias partes do corpo e pedia para que ela não contasse o episodio a ninguém.
O vigia da escola que é primo da menor informou, que durante o ano letivo de 2013, o acusado era muito atencioso com a menina. ''Quando terminava a aula que eu ia pegar a criança para deixar em casa, o acusado estava a sós com ela em sala de aula, dizia que estava dando uma aula de reforço e que eu podia ir embora despreocupado, que após o reforço ele ia deixá-la em casa,'' disse o primo.
Ainda de acordo com a família, o homem não chegou a consumação do ato sexual com a menor, mas estava premeditando o crime, pois a vitima mora apenas com a mãe que tem a saúde fragilizada.
O Conselho Tutelar que acompanha o caso, por sua vez, conduziu a família para delegacia na segunda-feira (20/01), onde o caso foi registrado. Em seguida, no mesmo dia, a criança foi levada para fazer exame de corpo de delito em Parnaíba. Desde então, por envolver menor, o caso segue em segredo de justiça.
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