“Em um aplicativo de conversa, eles mantinham diálogos constantes. Esses diálogos evoluíram para um diálogo de cunho sexual e pornográfico, inclusive com troca de fotografias e vídeos”, relatou.
O pai da vítima foi quem denunciou o crime à polícia. Ele percebeu uma mudança comportamental na filha, que teve queda no desempenho escolar. Ao manusear o celular da vítima, ele encontrou o conteúdo.
“As famílias, pais e responsáveis são fundamentais para evitar a ação desses pedófilos. Nós sabemos que havendo diálogo, havendo respeito e havendo, sobretudo, a troca de informações, a chance dessa criança ou adolescente ser vitimada é muito menor”, orienta o delegado.
De acordo com Pazolini, o suspeito confessou parcialmente o crime. “Ele relata e confessa que recebeu mensagens e imagens impróprias, mas fala que nunca solicitou. Essa versão dele é desmentida pelo laudo”, afirmou.
A delegacia constatou que não havia indícios para prisão preventiva do suspeito, e o inquérito de investigação será encaminhado para a Justiça.
O delegado disse que a escola não havia sido informada oficialmente sobre o caso, e medidas administrativas também podem ser adotadas.