Pelo menos cinco pessoas foram presas acusadas de estupros durante ações da operação “Proteção Integral”, deflagrada na manhã desta sexta-feira (30) pela Delegacia Regional Esperantina, em ação conjunta com as delegacias de outras cidades vizinhas. De acordo com o coordenador de policiamento do interior da Polícia Civil, delegado Everton Férrer, as prisões ocorreram após denúncias de estupros que foram comprovadas através de exames médicos.
“Essas denúncias chegaram há um mês, sendo que alguns um pouco menos e em outras [denúncias] ou mais e a polícia, especificamente nesse tipo de caso, precisa agir com rapidez, investigar para que todas as providências sejam tomadas. As prisões foram feitas, os exames de conjunção carnal foram feitos. A parte material de provas e depoimentos está toda feita e resultou nessas solicitações de prisões", afirmou o delegado.
Segundo o delegado, os mandados foram cumpridos com apoio das delegacias das cidades vizinhas. “Nós realizamos trabalho hoje com cinco pessoas presas, nessa Operação coordenada pela Delegacia Regional de Esperantina e muito bem executada, com apoio das delegacias de Campo Maior, Barras, Batalha e Luzilândia. Essa questão da Proteção Integral ocorre exatamente por causa da origem, da participação de todos os órgãos envolvidos: Ministério Público, poder judiciário e o fundamental apoio dos Conselhos Tutelares de Morro do Chapéu e Esperantina", acrescentou.
Everton Férrer explica que foram expedidos sete mandados de prisão pela Justiça, sendo que cinco foram cumpridos e faltam dois. “Foram sete mandados de prisão expedidos em sete inquéritos diferentes, sendo que cinco foram efetivamente cumpridos e restam apenas dois que continuam foragidos, mas que em breve serão presos pela polícia de Esperantina”, informou.
O delegado destaca o papal da família em fazer a denúncia, "A família procurou a polícia para denunciar o que estava acontecendo com as crianças", disse.
Mas reconhece que na maioria dos casos os suspeitos são os próprios familiares ou pessoas bem próximas das vítimas. “Sim, familiares e pessoas próximas da criança e do adolescente, são pessoas que se aproximam para praticar esses delitos. É algo que chama atenção e recentemente tivemos uma operação parecida em Água Branca”, finalizou.