Primo de Bruno “recebeu ligação, saiu e foi assassinado”, relata namorada da vítima

Sérgio foi enterrado ontem no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte.

Primo do ex-goleiro Bruno, Sérgio Rosa Sales. | Carlo Wrede / Agência O Dia
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Primo do ex-goleiro Bruno, Sérgio Rosa Sales não estava saindo para trabalhar quando foi assassinado com seis tiros em Minaslândia, Belo Horizonte (MG), na quarta-feira. A versão foi desmentida ontem pela namorada da vítima. Segundo ela, Sérgio, que também era réu no processo sobre a morte da modelo Eliza Samudio, recebeu um telefonema e saiu de casa, sendo logo baleado por um motoqueiro.

Ainda de acordo com ela, a polícia apreendeu o celular da vítima para investigação. Sérgio foi enterrado ontem no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte, com a presença de sua avó, que criou Bruno, Estela Santana de Souza.

?A pessoa que matou meu namorado acabou com a minha vida?, disse com lágrimas nos olhos a jovem de 17 anos, namorada de Sérgio, de 24 anos. Um dia após o assassinato do primo do ex-goleiro Bruno, a jovem contou que a esperança da família é que a ligação possa ajudar a esclarecer os fatos.

A jovem garantiu que Sérgio jamais relatou estar sendo ameaçado ou com medo de algo. ?Ele estava normal. Fui na casa dele na terça-feira à noite, estava tranquilo e brincalhão, como sempre?, lembra a estudante, que tem como última lembrança do amado uma mensagem SMS com a frase: ?Vida, boa noite. Te amo para sempre?.

A namorada também fez questão de desmentir a versão levantada hoje pelo advogado de Bruno, Rui Pimenta, de que Sérgio estaria envolvido com uma mulher que teria sido namorada de um traficante. ?Ele ficava o tempo todo comigo. É o amor da minha vida, foi meu primeiro namorado sério?, contou.

Segundo A., Sérgio não tinha inimigos e nunca usou drogas. ?Nem bebia. Como eu, era evangélico. Faria curso e íamos casar?. A jovem desmentiu que ele tenha se envolvido em briga durante jogo terça-feira. Ela contou que Sérgio amava Bruno e descartou envolvimento dele no crime. Amigos confirmaram que o primo do ex-jogador não tinha inimigos. Um amigo disse que testemunhas afirmaram que o atirador, que estava sozinho em moto, dobrou a placa para não ser identificado.

O chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa, Wagner Pinto, contou que ouvirá testemunhas. O advogado de Bruno, Rui Pimenta, disse que ele chorou: ?Está sofrendo muito, sozinho?. O advogado do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Manoel Zanone, também negou o envolvimento do ex-policial com a morte e o advogado de Macarrão não foi localizado para falar sobre o caso.

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