Depois de quase dez anos presa, Suzane Von Richthofen segue em regime fechado e já teve diversos pedidos de liberdade negados pela Justiça de São Paulo desde quando foi presa em 2002. Atualmente, ela cumpre pena em Tremembé (147 km de São Paulo), por ter sido condenada a 38 anos pela morte de seus pais, em 2002.
De acordo com o advogado de Suzane, Denivaldo Barni, durante este período ele também pediu à Justiça que sua cliente fosse transferida para um centro de ressocialização ou tivesse direito a cumprir a pena em regime semiaberto.
Porém, em 2010, o STF (Supremo Tribunal Federal) arquivou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Suzane, já que o ministro Ricardo Lewandowski aplicou a súmula 691, ?que impede que o Supremo julgue o pedido de habeas corpus que já foi negado em tribunal superior e que ainda não teve decisão de mérito?. Suzane já teve pedido idêntico negado pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Neste pedido, os advogados alegaram que a jovem preenchia todos os requisitos previstos na LEP (Lei de Execuções Penais) para mudar para o regime semiaberto e o fato de ela ser mantida em Tremembé "resulta na indevida, injusta e desumana imposição de um regime prisional bem mais rigoroso" do que ela merece cumprir. Eles acrescentam que Suzane tem "personalidade propensa à ressocialização" e está comprometida com a "readaptação para a vida em liberdade?.