Preso por estupro diz que menor quis sexo e reclama de ter pago R$ 50

Segundo ele, os dois já tinham saído diversas vezes e que há retribuição financeira.

Homem alega relação consensual | Divulgação/Reprodução
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Uma menina de 15 anos foi estuprada e agredida por um homem de 43, na madrugada do último sábado (28), em Mongaguá, interior de São Paulo. A Polícia Militarprendeu o homem, que confessou o envolvimento, mas alegou ter sido um “ato consensual”.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o crime ocorreu por volta de 1h, na Avenida Nove de Julho, na Vila Atlântica. A PM foi acionada para comparecer ao PS Central para lidar com um caso de estupro. No local, coletaram informações sobre veículo, características do responsável e circunstancias dos fatos.

Menor aponta que foi estuprada por homem (Foto: Reprodução/Ilustrativa/A Tribuna)

Enquanto estavam atendendo a ocorrência, receberam outro chamado para investigar um furto de veículo. Quando chegaram ao endereço, perceberam que o carro citado tinha as mesmas características da apontada pela adolescente como usado na prática criminosa.

O proprietário do veículo foi reconhecido pela vítima como autor do estupro. O homem disse que se tratou de uma relação sexual consentida. Segundo ele, os dois já tinham saído diversas vezes e que há retribuição financeira. Ele diz ter pago R$ 50,00 na data em questão.

Durante vistoria no veículo, foi encontrado um canivete, usado supostamente durante ameaça. A jovem diz ter sido agredida com um soco no rosto e esganada até quase desmaiar. Na ficha médica, não há evidências das agressões.

Segundo a vítima, o homem teria dito que queria fazer sexo anal, mas por recusa da adolescente, não fez.

O homem foi encaminhado para a Delegacia, onde foi interrogado sobre o fato. Conforme o Boletim de Ocorrência, foi realizada uma pesquisa pela nome e sobrenome da vítima e mostrou a relação dos dois no Facebook.

Foi feita a requisição para realização de exame de corpo de delito junto ao IML, determinando a investigação imediata da vítima ao órgão, para realização de exame sexológico, com o objetivo de resguardar prova material do fato.

O BO aponta ainda que as declarações são “contraditórias e antagônicas” e que os “elementos informativos são conflitantes”. Assim, no documento, pede-se a apuração cuidadosa dos fatos para determinar o grau de responsabilidade. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Mongaguá.

As informações são do Rede de NoticiAZ. 

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