O médico brasileiro Victor Sorrentino, preso no Egito após assediar uma vendora mulçumana, pode ser condenado a pagar uma multa ou até uma pena de detenção que vai de seis meses a três anos de prisão.
O assédio sexual passou a ser considerado crime no país africano no ano de 2014 e tem punições mais duras que as observadas no Brasil.
No ano passado, o Parlamento egípcio aprovou uma lei para manter a identidade das vítimas de agressão e assédio sexual em sigilo, para proteger sua reputação e incentivá-las a apresentar relatórios policiais.
A prisão do brasileiro ocorreu quando ele estava no aeroporto, prestes a deixar o país. Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, o médico emite uma frase de dupla interpretação ao comprar papiro. Os comentários, considerados sexistas, tomaram outras proporções já que a vítima não fala português e por consequência não sabia o que o médico estava falando.
“Vocês gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?”, disse o médico gaúcho. “O papiro comprido.”.