A Polícia Civil de Petropolis, no Rio de Janeiro, realizou a prisão de 11 suspeitos de lavagem de dinheiro, estelionato e organização criminosa, O grupo, que teria movimentado R$ 5,3 milhões entre 2013 e 2016, tinha como líder Donato Brandão Costa, de 47 anos, apontado como líder da seita religiosa. Ele foi condenado na década de 1990 no Maranhão acusado dentre outros crimes de mutilar crianças.
O delegado Alexandre Ziehie, que cuida do caso, falou sobre a seita religiosa. "Essa seita é um pano de fundo para o cometimento de outros crimes", disse.
A doutrina conhecida como brandolismo, foi fundada em meados dos anos 90 por Donato, também no Maranhão, e usava empresas de fachada, além de ações judiciais para obter grande quantidade de dinheiro. O grupo teria conseguido em dois processos o valor de R$ 154 mil por danos materiais e morais.
Em apenas três anos, a organização teria ingressado com 33 ações judiciais e simulado prestações de serviços pelos próprios membros da seita, criando gastos fictícios para pleitear o pagamento em juízo.
De acordo com a polícia, os investigados também possuíam em uma zona nobre da cidade, uma faculdade. A instituição de ensino também foi utilizada para a prática de golpes, os agentes estimam que com uma única turma de pós graduação em psicanálise o grupo lucrou R$165 mil.