Preso estuprador que prendia menor em casa

A jovem tem apenas 15 anos

Homem encarcerado. | ilustração
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Um homem de 48 anos, que não teve a identidade divulgada, foi preso no domingo à noite(10), na rua Francisco Cassapua, no Jardim dos Estados (zona norte,) em Londrina, por estupro. Ele é suspeito de manter relações sexuais forçadas com uma adolescente de 15 anos, além de mantê-la em cárcere privado durante aproximadamente 70 dias. O homem foi encaminhado à 10ª Subdivisão Policial e posteriormente ao 2º Distrito Policial.

O tenente Ricardo Eguedis, porta-voz da Polícia Militar, contou que a situação só foi descoberta por acaso. ?Uma equipe nossa transitava no local quando viu um grupo de pessoas agredindo outras. Os policiais abordaram e descobriram essa situação?, disse o tenente. Eguedis afirmou que a menina depôs contra o homem. ?Ela alega que houve situação de relação sexual obrigada?, destacou.

Embora tenha morado com o rapaz durante aproximadamente 70 dias, a polícia não soube explicar em que situação a adolescente saiu de casa. ?O homem acabou convidando essa menina de 15 anos para morar com ele, e manteve relações sexuais de forma forçada, além de não permitir a menina sair de casa?, contou o tenente. Diante dessa situação, os policiais o autuaram por estupro.

Na rua onde ele morava, as informações sobre o homem e como vivia são confusas. Um comerciante com loja ao lado disse que o homem nunca apresentou nenhum comportamento estranho, mas se mostrava um tanto arredio ao contato com outros moradores. No mercado ao lado, o entregador contou que sempre o via fazendo compras e nunca notou nada que denunciasse o cárcere privado de uma adolescente.

Em relação à adolescente, as informações são de que os dois pareciam formar um casal normal. Um morador disse que a viu saindo recentemente com ele na garupa da moto. Quem também estranhou a acusação de cárcere privado foi o entregador. ?Dia desses a vi aprendendo a dirigir a moto dele. O rapaz do açougue aqui também contou que há poucos dias ela veio comprar carne. Tudo normal?.

Até o final da tarde de hoje, a adolescente não havia passado por nenhum dos programas de atendimento a vítimas de violência existente na cidade. A reportagem entrou em contato com a delegada da mulher, Elaine Aparecida Ribeiro, mas ela não retornou os recados deixados.

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