Preso atualiza “Facebook”: “vida de ladrão é sofrida,mas divertida”

Preso no “Facebook” de cela: “Vida de ladrão é sofrida, mas divertida”

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Detento diz que está solteiro e reclama que "mulher nenhuma consegue esperar" o fim da sentença | Reprodução/ Facebook

Apesar de estar preso no Centro de Triagem Metropolitano I, em Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém, o detento conhecido como Cidinho di Marituba continuou ativo nas redes sociais: o interno mantém um perfil no Facebook, no qual posta imagens que teriam sido feitas na cadeia, além de frases de músicas e reflexões sobre a vida no cárcere.

Procurada pela reportagem, a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), não informou o nome verdadeiro e a pena pela qual Cidinho foi condenado, mas confirmou que ele está custodiado, e que um celular teria sido encontrado com ele dentro do presídio.

Ainda não se sabe como e quando o aparelho chegou até o detento. Em nota, a Susipe informou que abriu um procedimento administrativo disciplinar para apurar se houve conivência ou negligência dos servidores.

A conta do usuário teve seis postagens com mensagens e foto desde o dia 10 de abril. Antes desta data, a última ação do preso na rede social havia sido em 18 de março. Em uma postagem realizada na última quinta-feira (14), o detento se diz "solteiro e sozinho", e reclama que "hoje em dia mulher nenhuma consegue esperar um cara", mas diz que "é melhor assim, ao menos não bato cabeça".

Nas redes sociais, o detento se refere ao cárcere como "veneno", e diz que, apesar desta ser a justiça dos homens, apenas Deus pode julgá-lo, e zomba do sistema carcerário: "Vida de ladrão é sofrida, mas é divertida", avalia, e conclui dizendo "vou sair daqui pior".

Veja, na íntegra, a nota da Susipe

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) já identificou o interno que utilizava um aparelho celular com acesso as redes sociais na Central de Triagem Metropolitano I, no Complexo Penitenciário de Santa Izabel. A Corregedoria da Susipe abriu um procedimento administrativo disciplinar (PAD) para apurar a entrada do celular no presídio e se houve conivência ou negligência de servidores.



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